Assistencia ao puerperio
Período variável, de evolução diferente de mulher para mulher, onde concomitante ao efetivo exercício da maternidade a mulher experimenta profundas modificações genitais, gerais e psíquicas, com gradativo retorno ao período não gravídico.
O puerpério inicia-se após a dequitação da placenta ou pela cessação de sua função endócrina nos casos de morte ovular, e divide-se em três etapas: Puerpério imediato (1º ao 10º dia) Puerpério tardio (10º ao 45º dia) Puerpério remoto (após o 45º dia)
DEQUITAÇÃO
Com a dequitação da placenta a mulher perde, subitamente, a sua fonte produtora de estrógenos, uma vez que os ovários tinham sua função bloqueada durante a gravidez, após cumprida a função do corpo lúteo.
A queda dos hormônios esteróides que inibiam o efeito da prolactina, aliada a uma liberação aumentada da prolactina como efeito da sucção, determina o início da lactação. Ainda por conta do hipoestrogenismo a puérpera irá experimentar um período de atrofia genital, denominado de "crise genital" até que os ovários retornem a sua função endócrina plena, período este variável e dependente da função da lactação.
INVOLUÇÃO UTERINA EVOLUÇÃO CLÍNICA Sinais vitais a cada 6 horas (pulso, temperatura, pressão arterial); Coloração de mucosas; Avaliação das características da laqueação; Palpação abdominal (observando involução uterina, sinais de irritação peritonial e aspecto da ferida operatória no caso de parto abdominal); Exame perineal (no caso de episiorrafia, observar a presença de sinais de flogose); Exame das mamas (ingurgitamento, apojadura e fissuras); Extremidades (edema, flebite e tromboses) Se for possível, a mobilização da puérpera tem que ser feita mais precocemente possível – numerosos estudos mostraram um melhoramento em recuperação quando a puérpera mobiliza-se rápido. As vantagens são a incidência muito menor das complicações tromboembólicas da constipação e urinarias. A puérpera vai descer desde o