Assim como os mamíferos, as aves são descendentes dos répteis. O arqueópterix é o mais antigo fóssil conhecido de ave e data de aproximadamente 140 milhões de anos atrás. O arqueópterix era um pouco maior que uma pomba e possuía cauda longa, percorrida pela coluna vertebral, como os répteis. Também possuía mandíbulas ósseas com dentes, como os répteis. Mas tinha a mais marcante característica das aves: as penas. Tinha três dedos com garras nas asas. Há cerca de 65 milhões de anos, com a extinção da maioria dos répteis, como os dinossauros, houve uma grande diversificação das aves, que passaram a povoar mais amplamente os diversos ambientes terrestres. Como evidência encontrou-se perto de Solnhofen, região da Bavária, na Alemanha, um fóssil de Archaeopteryx lithographica, do tamanho de um pombo. No Cretáceo havia aves com dentes, em Kansas e Montana, EUA, foi encontrado Hesperornis sp. com cerca de 1,5m de comprimento. Originaram-se de répteis delgados de cauda longa e bípedes, que corriam rapidamente. As penas assim como as escamas dos répteis tem um crescimento inicial igual. No início apareceram escamas móveis, antes da endotermia e sem relação com o vôo. Acredita-se que o vôo teve início a partir de barrancos, montanhas e sobre a vegetação quando corriam em alta velocidade, penetrando em um nicho aéreo pouco explorado. O vôo planado inicialmente requereu a endotermia. Para o vôo houve a necessidade da redução do peso corporal, com os ovos se desenvolvendo fora do corpo materno, perda de bexiga na maioria das espécies, aeração e reforço dos ossos. A visão seguido da audição foram os sentidos que mais se desenvolveram. A grande mobilidade e necessidade de comunicação a grandes distâncias promoveram uma elaboração de voz, que varia de acordo as espécies.
Características gerais:
Corpo: Coberto com penas.
Dois pares de Extremidades: Anterior transformado em asas e posterior com pernas e pés, com 4 dedos, geralmente.