Assertividade no trabalho: descrevendo e corrigindo o desempenho dos outros
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Este estudo teve por objetivo analisar o comportamento assertivo na situação de feedback no processo de inter-relação chefia e subordinado. O feedback tem papel decisivo nas relações de trabalho uma vez que podem diminuir as incertezas e ansiedades dos funcionários, garantir a qualidade do trabalho pela correção imediata das falhas, evitar erros reincidentes, diminuir a rotatividade, aumentar a produtividade, garantir a credibilidade da liderança perante seus subordinados, a possibilidade de aprendizagem constante e o sistema de avaliação de desempenho ganha significado.Para alcance do objetivo proposto foi realizada uma pesquisa de campo com uma amostra composta por dezoito gerentes e vinte e dois funcionários operacionais. Como instrumento para coleta de dados foram aplicados três questionários no grupo gerencial: sendo dois para aferir no nível de assertividade e um terceiro para medir o grau de feedback fornecido de acordo com a percepção dos respondentes. No grupo operacional foi aplicado um questionário para medir o grau de feedback percebido pelos respondentes operacionais. Estes instrumentos foram extraídos de material publicado e disponível para utilização.
Os principais resultados apontam para o perfil da amostra referente ao grupo gerencial quanto ao gênero são 22%feminino e 78% masculino, quanto à escolaridade 83% são pós-graduados e a faixa etária predominante é dos 36 aos 50 anos. Quanto aos respondentes do nível operacional apenas 14% possuem nível de pós-graduação e os demais nível superior.Foram avaliadas também as freqüências com que o feedback é fornecido e constatou-se que 73% dos gerentes afirmam que raramente aplicam o feedback formalmente quanto aos respondentes operacionais afirmam que só recebem feedback quando o desempenho é negativo, assemelhando-se a uma punição. Existe uma discrepância entre a percepção do comportamento da chefia quanto ao estabelecimento de metas para aumento ou correção do desempenho, pois apenas 36% dos