aspectos sociais dos vikings
Os vikings eram pagãos - adoravam um panteão de vários deuses e deusas, cada um representando um aspecto diferente do mundo em que viveram.
Os vikings constituem os mais famosos guerreiros da Idade Média. Seu nome está associado a povos implacáveis e temíveis, sedentos por sangue e batalhas. Mas na realidade, os nórdicos medievais foram muito mais do que apenas piratas e saqueadores. Formaram uma civilização sofisticada e complexa, que interferiu com o rumo da História européia e deixou marcas profundas no Ocidente.
Qual a origem desses guerreiros? A palavra viking provém do nórdico antigo víkingr, e era utilizado para designar os piratas, aventureiros e mercenários que navegavam para outras regiões. Nenhum escandinavo chamava a si próprio de viking. A partir do século XVIII, o termo passou a ser sinônimo para todos os habitantes da Escandinávia medieval e hoje é utilizado pela maioria dos acadêmicos. Cronologicamente, os nórdicos que recebem essa alcunha viveram entre 793 a 1066 d.C., a divisão clássica da Era Viking.
Os escandinavos pertencem aos chamados povos germânicos, uma classificação que leva em conta a linguagem e certos aspectos culturais básicos, como a mitologia. E os germanos fazem parte de uma grande leva migratória denominada de indo-europeus (do qual fazem parte também os celtas, eslavos e gregos).
O início do povoamento indo-europeu na Escandinávia se deu entre 8000 a.C. Os primitivos ocupantes a partir de 4000 eram povos nômades, agricultores e criadores de gado. A primeira grande revolução social se deu somente com a introdução do ferro na Escandinávia, em meados do primeiro milênio antes de Cristo. Antes do advento da Era Viking, houve um período conhecido como Vendel (séc. VII-VIII d.C.), que já atestava a existência de ricos túmulos de reis e guerreiros, poderosas dinastias e imensas fortificações como Danervike.
A Era Viking tradicionalmente começa com o célebre ataque ao mosteiro de