Aspectos anatômicos e histológicos da coluna vertebral em crianças e adolescentes com osteoporose
Introdução: A osteoporose é definida pela OMS como uma doença metabólica sistêmica, caracterizada pela diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo com o conseqüente aumento da fragilidade do osso e da suscetibilidade às fraturas. Para a osteoporose infanto-juvenil ser identificada, é fundamental uma investigação minuciosa, visto que a doença nessas fases da vida é assintomática. O principal indicador é a ocorrência de fraturas após traumas leves. Objetivo: Descrever as alterações anatômicas e histológicas da coluna vertebral de crianças e adolescentes com osteoporose comparando-as com vértebras saudáveis. Materiais e métodos: Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica, realizada através de livros de relevância nacional, periódicos e em base de dados eletrônica Scielo e Lilacs, no período de 2003 a 2008. Resultados: Com a osteoporose instalada nas vértebras, ocorre a perda progressiva de elasticicidade e homogeneidade tendo como consequência a perda gradual de massa óssea. Essa perda faz com que as vértebras se tornem mais frágeis e sofram microfraturas, levando a compressão de seus corpos vertebrais. Esse processo é devido a desproporção entre as atividades do osteoblasto e osteoclasto. Os locais mais acometidos pela doença são o antebraço (14%), a região proximal do fêmur (20%) e as vértebras (44%), estas formadas principalmente por osso trabecular, que possuem maior metabolismo e consequentemente são mais sucestíveis às alterações de massa óssea.
Conclusão:Através desta pesquisa conclui-se que a principal alteração anatômica da coluna vertebral de crianças e adolescentes com osteoporose é a perda de massa óssea, levando à deterioração da microarquitetura tecidual e consequentemente ao seu enfraquecimento. Isso é causado pela desproporção entre as atividades do osteoblasto e o osteoclasto, com predomínio de atividade do