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Quando no passado dia 17 de outubro participei, em Vila Verde, num seminário dedicado ao tema da igualdade de género, estava um pouco longe de imaginar a reflexão que hoje, enquanto português que vive no século XXI, vos trago.
Como psicólogo e sociólogo dedicado mais de perto às questões do conflito e da negociação, sei bem que os conflitos são intrínsecos às nossas vidas e que pensar numa meio social sem conflitos é um engano, pois as pessoas possuem emoções, valores e educações que as tornam díspares e que as fazem não aceitar os outros com base em pressupostos que pensam protegê-las.
Sei também que, na prática, todos os conflitos têm resultados positivos e negativos. Nas questões de igualdade de género, atendendo ao que me foi dado a ver e às questões que me colocaram no workshop que me foi solicitado realizar, tudo parece ir também nesse sentido, nomeadamente no caso das orientações sexuais não normativas.
Senti um grande realce na descriminação que (ainda) ocorre na família e na escola. Chegou-se à conclusão que tudo parte dos nossos preconceitos, prejuízos e limitações, que estabelecem barreiras que, na realidade, não existem no contínuo que são a sexualidade(s) humana(s). É fundamental que jovens, pais, professores, técnicos de saúde e a autarquia estejam sensibilizados e aprofundem o seu conhecimento sobre o tema.
A descriminação tem graves consequências a longo prazo para todos os envolvidos (vítimas e agressores) e o preço de a ignorarmos é grande e não aceitável, se tivermos respeito pelos tão apregoados direitos humanos.
Importa, portanto, implementar estratégias para reduzir a frequência da descriminação contra bissexuais, homossexuais, transgénero e também heterossexuais (!) para prevenir a agressividade e o conflito das pessoas consigo mesmas e com os outros. Todos ganhamos, quando entendemos e valorizamos a diferença e a percebemos como parte