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O conceito de luz não é absoluto pois o mesmo ao decorrer das eras foi aperfeiçoado e arduamente estudado por pensadores ao redor de todo o mundo, a abordagem inicia-se na Antiguidade, dá-se enfoque para as contribuições gregas, chinesas e árabes.
REFLEXÕES HISTÓRICAS SOBRE A LUZ E SUAS INTERAÇÕES: da natureza da luz aos fenômenos ópticos
A luz e suas propriedades formularam questões que dividiram filósofos e cientistas por mais de 2 mil anos. Entre os gregos antigos, havia várias teorias para tentar explicar a luz e por conclusão a visão, ambas se completavam.
Os primeiros questionamentos nesse sentido foram relacionados ao que os homens enxergavam porque algo saía dos olhos ou porque algo entrava nos olhos. À priori, acreditou-se que a visão era resultado de raios emitidos pelos olhos. No século 5 a.C., o filósofo Empédocles de Agrigento postulou que tudo era composto de quatro elementos: terra, fogo, água e ar, foi um dos mais influentes em sua época sobre a questão da luz. O mesmo afirmava que a luz era um fluxo de partículas semelhante a um rio e que sua velocidade de propagação era finita.
Alguns filósofos antigos adeptos do atomismo, como Demócrito de Abdera (460-370 a.C.) consideravam a luz um fogo visual composto de partículas, diferentes, no entanto, das que compunham o restante dos objetos por serem menores.
Euclides (330-270 a.C.) foi partidário e grande defensor da teoria pitagórica que dizia ser a luz proveniente do olho, em sua obra denominada Catóptrica demonstrou, baseado na ideia de raio luminoso e da propagação retilínea, que as leis da reflexão mostram o fato de que o raio incidente forma com uma reta normal um ângulo igual ao formado pelo raio refletido.( (IMAGEM)
Algum tempo depois, Heron de Alexandria (10-70 d.C) explicou que a propagação da luz ocorre de forma retilínea alegando ser mínimo o trajeto realizado por um raio luminoso o que corrobora com a ideia de Euclides. Nessa mesma vertente,