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Entre as grandes empresas questionadas, todas afirmaram que a Copa deverá beneficiar o setor. Das empresas médias, 8% acham que não haverá impacto e 6% vêem um resultado negativo no setor. Entre as pequenas, 12% acreditam que a Copa trará desvantagens para a construção civil.
O aumento do custo da mão de obra empregada na indústria da construção civil brasileira já bateu recorde em 2011. Isso sem que boa parte das obras da Copa de 2014 tenha começado. A previsão da indústria é que as construções relacionadas ao mundial comecem em 2012. De janeiro a agosto, a despesa com mão de obra cresceu 10,22%. É a primeira vez, desde 2008 - quando a metodologia de cálculo para esse indicador foi alterada-, que o percentual do crescimento do custo médio nacional da mão de obra alcança dois dígitos.
O setor da construção civil emprega atualmente 2,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Estima-se que haja ainda outro 1,5 milhão de informais.
Hoje, a média salarial de um trabalhador da construção civil no Brasil é de R$ 1.398,80, segundo o IBGE. Na capital paulista, o piso salarial para trabalhadores não qualificados é de R$ 910,80 e o qualificado de R$ 1.086,80.
Mas a renda já alcança níveis maiores. Segundo o diretor de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, já há mestres de obras que ganham entre R$ 12 mil e R$ 18 mil em São Paulo, ou pedreiros com renda mensal de R$ 4.000 a R$ 5.000.