A colonização no Ceará começou nos primeiros anos do século XVIII. Apesar de inicialmente a colonização não ter tido êxito, os portugueses voltaram e construíram seu forte chamado de São Sebastião próximo ao rio Ceará. Tempos depois com o afastamento do seu capitão-mor, os holandeses encontraram uma brecha e adentraram no território em busca de prata. Construíram seu forte, Schoonenborch, mas também fracassaram com sua colonização. Novamente os portugueses voltam e tomam posse do território cearense. Constroem o forte Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, confirmando suas permanências na região. A partir daí, acontece a expansão e ocupação dos sertões. Com ocupação conquistada de forma violenta, a pecuária extensiva abriu caminhos para longe da costa e proporcionou o surgimento de vilas como a do Vale do Jaguaribe. Logo em seguida a capitania do Siará se torna administrativamente independente desmembrando-se de Pernambuco – fator este resultado, também, do cultivo do algodão que despontou como uma importante atividade econômica. As construções arquitetônicas no Ceará colonial expressaram muito a economia, a cultura e os fatores regionais que ali estavam inseridos. Construções com expressões simples, pela falta de materiais refinados e de mão de obra compunham a paisagem daquele lugar. Eram igrejas, casas de câmara e cadeia, casa de morada rural e urbana. As igrejas e suas características estéticas e construtivas retrataram muito a situação colonial na região. De um modo geral possuíam características barrocas, mas cada uma possuía uma identidade, um layout, um aspecto estético diferente. Era primordial a existência de uma organização administrativa para a colônia, logo as casas de câmara e cadeia simbolizavam o poder municipal. Eram edifícios geralmente com dois pavimentos, em que a cadeia se localizava no térreo, e o administrativo da colônia no sobrado. Completando a paisagem colonial cearense, via-se as casas rurais e urbanas. Mais conhecidas