ASDAS
Linton. Foi assistente de Thorndike e, como todo psicólogo de sua época, teve sua formação marcada pela Escola Behaviorista, da qual se tornou crítico. Sofreu, também, influências dos pensamentos de Gordon Allport, Murray e Carl Rogers.
Como se pode ver, trata-se de um autor que passou pelas chamadas grandes escolas da Psicologia (Escola Comportamental,
Psicanálise e Humanismo) e pelas contribuições norte-americanas à Antropologia.
Diferentemente do que se pensa, seus estudos sobre motivação humana tinham em vista o desenvolvimento de uma teoria que pudesse servir de base para a compreensão do homem inserido na sociedade, e não se aplica facilmente quando reduzida ao aspecto da vida laboral.
Neste artigo, tem-se por objetivo recuperar a trajetória da teoria de motivação nas principais publicações de Maslow sobre o tema como uma forma de contraposição à imagem mecanicista e determinista imposta nos principais manuais que apresentam esse autor. Justifica-se tal propósito pela disseminação das ideias de Maslow em diversos campos da Administração contemporânea e pelo emprego de suas supostasegrado e organizado” e capaz de escolhas e de criação de significado para a realidade. Esse autor é, entretanto, bastante influenciado pela visão organísmica de homem, na medida em que tenta mostrar qual é o impacto da gratificação das necessidades em ideias, atitudes, interesses, valores e crenças que defende, dando certo destaque a esse construto. A maioria dos autores de comportamento organizacional
(por exemplo: ROBBINS, 1999; BOWDITCH e BUONO,
1992), talvez na tentativa de tornar didático seu texto, simplifica ou reduz a teoria de Maslow a uma suposta pirâmide da hierarquia das necessidades. Por reducionismo entende-se aqui não o reducionismo metodológico (OLIVEIRA FILHO, 1995), mas o reducionismo teórico, no qual se decompõe um