Asbestose ocupacional
Obs:
A fibra de asbesto é minúscula, sem cheiro, não provoca dor e tem uma aerodinâmica favorável à penetração em via respiratória. Desloca-se com facilidade a longas distâncias e permanece inerte por muito tempo em um mesmo ambiente.
Contaminação: Basta respirar a poeira de amianto que contenha fibras de tamanho suficientemente pequenas e, que atinjam os alvéolos pulmonares, para que se inicie o processo de adoecimento. Quando se inala, essas fibras, elas fixam-se profundamente nos pulmões, causando cicatrizes. A inalação de amianto pode também produzir o espessamento dos dois folhetos da membrana que reveste os pulmões (a pleura). Estudos epidemiológicos demonstram que os mais atingidos pela asbestose são os mineradores da fibra de amianto, fabricantes de barcos de fibra de amianto, e trabalhadores da indústria de cimento amianto.
Riscos: As pessoas que trabalham com o amianto correm o risco de sofrer doenças pulmonares. Os operários que trabalham na demolição de construções com isolamento de amianto também correm risco, embora menor. Quanto mais tempo um indivíduo estiver exposto às fibras de amianto, maior é o risco de contrair uma doença relacionada com o amianto.
Limite de Tolerância:
Segundo o item 12 da NR-15, o limite de tolerância para as fibras respiráveis de asbesto crisotila é de 2,0 f/cm³.
Prevenção:
Banimento do Asbesto, Programa de Proteção Respiratória, Protetores Respiratórios (Aparelhos purificadores, aparelhos de isolamento), Monitoramento da Exposição, Controle Médico. Sintomas: Falta de ar progressiva, cansaço, emagrecimento, dores nas pernas e costas. Em geral, leva de 15 a 25 anos para se manifestar, mas pode acontecer antes no caso de exposição a grande quantidade de poeira do asbesto.
Obs: Em raras ocasiões, o amianto causa tumores na