Silicose E Asbestose
Grupo : Andressa Filardi, Bernardo Liguori, Bruna Martins, Caroline Chagas, Helena Sad, Igor Carvalho, Isabella Gaspar, Júlia Cota.
A asbestose e a silicose são classificadas como pneumoconioses, ou seja, doenças pulmonares causadas pelo acúmulo de poeira nos pulmões.
Afetam principalmente indivíduos que estão constantemente em locais de traba-lho com muita poeira, como minas de car-vão e fábricas metalúrgicas. Devido a isso são consideradas doenças ocupacionais.
SILICOSE
Silicose é o nome dado à fibrose pulmonar causada pela inalação de poeira contendo sílica cristalina, sendo a mais frequente das pneumoconioses no Brasil.
Pessoas que trabalham com exposição ao pó de sílica estão mais propensas desenvol-ver a doença. São ambientes com maior risco ocupacional: extração e beneficia-mento de rochas; mineração de ouro e pedras preciosas; perfuração de poços; jateamento de areia; indústria de cerâmica e vidro; e fundição de ferro.
Epidemiologia
É a principal causa de invalidez entre as doenças respiratórias ocupacionais e, no caso do Brasil, a silicose é a pneumoconio- se de maior prevalência. Destacando a região Sudeste pela grande incidência, devido a forte atividade de mineração em Minas Gerais.
Patogênese e Fisiopatologia
A silicose crônica, que ocorre após vários anos de exposição à baixas doses de sílica, em geral 10 a 20 anos. Consiste na instalação de um processo inflamatório caracterizado inicialmente por uma álveo-lite. Se este processo é mantido pela per-sistência da inalação de partículas, amplia-se tendo como resultado final o aumento incontrolado da proliferação de fibroblas-tos e da produção de colágeno, com resul-tante fibrose intersticial. Já a silicose na sua forma aguda, ou silicoproteinose, que pode ocorrer após exposições maciças à sílica livre, em curtos períodos de tempo, às vezes por poucos meses, difere da silicose nodular clássica (crônica), dado que o aspecto mais realçante é o da proteinose alveolar associada à reação