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-A construção da tabela periódica.
No início do século XIX, alguns cientistas descobriram que certos elementos tinham propriedades semelhantes. Com base nisso, construíram tabelas agrupando esses elementos em ordem crescente de massa atômica. A classificação que deu origem à atual organização dos elementos foi feita por um professor de química, o russo Dmitri Ivanovitch Mendeleev (1834-1907). Em 1869, Mendeleev estava escrevendo um livro de química e anotava as propriedades de cada elemento em um cartão separado. Em certo momento ele observou que, se os cartões fossem arrumados na ordem da massa atômica dos elementos, certas propriedades repetiam-se periodicamente. Um grupo de elementos – lítio, sódio, potássio e rubídio, por exemplo – formava composto com o cloro na proporção de 1 átomo do elemento para 1 de cloro. Já outro grupo – berílio, magnésio, cálcio e estrôncio – também formavam compostos químicos com o cloro, mas a proporção de átomos no composto era de um 1 átomo do elemento para 2 de cloro. Nascia assim a primeira tabela periódica dos elementos. Em sua tabela, Mendeleev incluiu massas atômicas que não correspondiam a nenhum elemento conhecido. Estudando os elementos próximos e os que estão na mesma coluna que os supostos elementos desconhecidos, Mendeleev fez uma série de previsões sobre as propriedades desses elementos, esperando que no futuro, eles fossem descobertos e suas previsões se confirmassem. Em 1871, Mendeleev previu, por exemplo, a existência de um elemento que teria massa atômica aproximada de 72, um ponto de fusão elevado, densidade de 5,5 g/cm3, cor cinza escuro e capacidade de se combinar com o oxigênio na proporção de 1 átomo para 2 de oxigênio. Em 1886, foi descoberto o elemento germânio com as seguintes propriedades: massa atômica 72,61; ponto de fusão igual a 945 oC; densidade de 5,32 g/cm3; cor cinza claro e capacidade de se combinar com o oxigênio na proporção prevista por Mendeleev.
-Tabela