ASAS
Por Jorge Luiz Barbosa da Silva, Msc. Bioquímico e Farmacêutico
• DROGAS DEPRESSORAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL:
• ÁLCOOL: O álcool induz a tolerância (necessidade de quantidades progressivamente maiores da substância para se produzir o mesmo efeito desejado ou intoxicação) e a síndrome de abstinência (sintomas desagradáveis que ocorrem com a redução ou com a interrupção do consumo da substância). • BARBITÚRICOS: Os barbitúricos podem ser utilizados para induzir o sono artificial que, como está provado pela medicina, é muito diferente do sono “natural” (fisiológico). Há alterações significativas no Sistema Nervoso Central (SNC). Os principais efeitos do uso dos barbitúricos são: diminuição da capacidade de raciocínio e concentração; a sensação de calma, relaxamento e sonolência; reflexos mais lentos. Aumentando-se as doses, a pessoa tem sintomas semelhantes à embriaguez, com lentidão nos movimentos, fala pastosa e dificuldade nos movimentos de marcha. Doses tóxicas podem provocar: sinais de incoordenação motora; acentuação da sonolência chegando até ao coma e morte por parada respiratória. São drogas que causam tolerância (sobretudo quando o indivíduo utiliza doses altas desde o início) e síndrome de abstinência quando ocorre sua retirada, o que provoca insônia, irritação, agressividade, ansiedade e até convulsões. Em geral, os barbitúricos são utilizados na prática clínica como indutores anestésicos (Ex. Tiopental) e/ou como anticonvulsivante (Ex. Fenobarbital). • BENZODIAZEPÍNICOS: São denominados de tranquilizantes ou ansiolíticos porque levam a diminuição da ansiedade. Também induzem ao sono, atuam no relaxamento muscular e redução do estado de alerta. Essas drogas dificultam, ainda, os processos de aprendizagem e memória, e alteram, também, funções motoras, prejudicando atividades como dirigir automóveis e outras que exijam reflexos rápidos. As doses tóxicas dessas