as verdades de sao tomas de aquino
Várias vezes no curso do seu magistério, Bento XVI insistiu sobre estes aspectos. Por exemplo, no Discurso sobre “Fé, razão e universidade”, pronunciado naUniversità de Regensburg, em 12 de setembro de 2006, o Papa descreve a situação do mundo relativista: “O sujeito decide, em base às suas experiências, o que lhe parece religiosamente sustentável, e a “consciência” subjetiva se torna definitivamente a única instância ética. Deste modo, porém, o éthos e a religião perdem a sua força de criar uma comunidade e caem no âmbito da discrição pessoal”.
E ainda, por exemplo, na Encíclica Caritas in veritate, 29 junho de 2009, Bento XVI mostra os perigos insitos em uma visão relativista do homem; em modo particular na delicada questão da educação:
“Com o termo ‘educação’ não se refere somente à instrução ou à formação ao trabalho, ambas são causas importantes de desenvolvimento, mas à formação completa da pessoa. A este propósito vai sublinhado um aspecto problemático: para educar precisa saber quem é a pessoa humana, conhecer a sua natureza. O afirmar-se de uma visão relativista de tal natureza põe sérios problemas à educação, sobretudo à educação moral, prejudicando a sua extensão a nível universal. Cedendo a semelhante relativismo, todos se tornam mais pobres, com consequências negativas também sobre a eficácia da ajuda às populações mais necessitadas, as quais não tem somente necessidade de meios econômicos ou técnicos, mas também