As transformações societárias nos âmbitos de trabalho do serviço social
O processo de trabalho dos assistentes sociais vem sofrendo mudanças tanto na esfera da produção quanto na do Estado, sendo o Serviço Social uma profissão liberal, mas que vende sua força de trabalho em troca de um salário. De acordo com Iamamoto (1998), o processo de trabalho do assistente social vem se transformando, pois a questão social considerada a matéria prima da profissão se agrava em suas múltiplas expressões. Altera-se a prática, as condições institucionais, os meios e recursos de trabalho, tendo o profissional que introduzir novas formas de mediações, para o enfrentamento das demandas.
Segundo Netto (2006), foi a partir da década de 70 que essas mudanças começaram a ficar mais evidente, o próprio que denomina essas mudanças na sociedade de transformações societárias. O capitalismo monopolista tinha que encontrar alternativas para sair da crise que se encontrava num período de mutação, ou seja, saindo de um padrão capitalista monopolista para o capitalismo tardio, transitando assim para um regime de acumulação flexível.
A flexibilização de acordo com Netto (2006) é utilizada pelo grande capital, pois a produção torna-se segmentada, horizontalizada e descentralizada propiciando uma mobilidade nas relações de trabalho favorecendo a revolução tecnológica que gera o desemprego estrutural, intensificando a exploração do trabalho. Devido a esse cenário e as transformações societárias tem-se uma necessidade de uma qualificação profissional bem como o surgimento de outras novas profissões.
Sendo assim, um dos principais suportes para a inserção do Serviço Social na academia com uma tradição Marxista foi a Intenção de Ruptura e já na década de 90 apresentava consolidada com várias instituições de ensino e com uma bibliografia própria registrando ganhos junto a organismos estatais sendo este a elaboração da LOAS.
A partir da constituição de 1988, a assistência social passa a ser