As teorias contratualistas
Thomas Hobbes, John Locke e Jean Jack Rousseau foram os três pensadores modernos que marcaram a reflexão sobre a questão política durante o período do século XVI ao XVIII, visavam refletir e tentar explicar como houve a criação do Estado, além de fazerem parte de uma classe abrangente de teorias que tentam explicar os caminhos que levam as pessoas a formar governos e manter a ordem social, divergiam em diversos pontos ao longo de suas teses. Os filósofos apresentavam diferentes opiniões ao estabelecerem uma visão do Estado, discutiam os, a princípio. “direitos naturais do homem”, como a liberdade e o direito à propriedade privada, assim como a desigualdade e os meios como se desenvolveu o Contrato Social. A ideia era defender o Estado que se originou de um consenso das pessoas em torno de alguns elementos essenciais para garantir a existência social. Porém com o surgimento do Contrato Social existiram algumas divergências entre eles.
Thomas Hobbes era conhecido por ser um autor da nobreza e do absolutismo, e acreditava no contrato social como criador, simultaneamente, da sociedade e do Estado, era constituída por preceitos de convívio e de subordinação política. Segundo o filósofo, o estado de natureza do homem deveria ser exposto como guerra de todos contra todos, exemplificando seu argumento como: “o homem é o lobo do próprio homem.” Para com que, houvesse paz entre os indivíduos era fundamental legitimar uma sociedade disciplinada através do compromisso social. Para Hobbes o homem tinha um desejo de destruição e de manter o domínio sobre o seu semelhante com competição constante e estado de guerra. Com isso, foi essencial a existência de um poder que esteja acima das pessoas individualmente para que o estado de guerra fosse controlado, isto é para que o instinto destrutivo do homem fosse dominado.
John Locke, em contrapartida, reconhece que no estado de natureza do homem não há regularidade da defesa e da punição, e utiliza desta alegação para