As tendências no mercado de brindes
Eles podem prolongar uma boa – ou má – lembrança de marca
13 de Dezembro de 2011 • 10:48
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Uma das ações da The Marketing Store para a Kopenhagen, em 2011 Crédito: Divulgação
Eles estão presentes em eventos e em ações promocionais o ano inteiro, mas alguns produtos especificamente ganham fôlego especial nesta época do ano. Os brindes, quando pertinentes, são uma forma de fazer a lembrança de uma marca se prolongar na vida de um cliente ou público de interesse da empresa. Hoje, no Brasil, essa é uma área bastante pulverizada, que possui cerca de 4.000 empresas. Mas muitos dos brindes que são produzidos ou comercializados por aqui vêm de fora, especialmente da China. Estima-se que de 40% a 50% do volume venha do exterior e deste montante, entre 80% e 85% têm origem na China.
Em 2008, o setor faturou R$ 6 bilhões, e em 2011 a expectativa é de que o faturamento gire entre R$ 5,2 bilhões e R$ 5,3 bilhões. Houve queda de 22%, que vem sendo recuperada, mas segundo Luís Roberto Salvador, diretor do guia Bríndice, ainda não atingiu os níveis de 2008, quando foi afetado pela crise mundial. Naquele ano, o segmento empregava 115 mil pessoas e hoje tem em média 85 mil funcionários. Para ele, o setor crescerá 8% este ano e em 2012 deve variar entre 5% e 6%.
O executivo acredita que hoje esse mercado não seja tanto um termômetro da economia. As instabilidades que o mercado vive, diz ele, o setor também enfrenta. Para ele, outubro foi um mês bom, em novembro houve uma queda e no final do mês para início de dezembro, houve uma recuperação. Ele incentiva que as empresas não pensem somente no fator preço, na hora de encomendar um brinde. “Uma empresa jamais deve atrelar seu nome a algo que não seja de qualidade, para não estragar sua reputação. Pode até dar uma caneta de R$ 0,40, mas ela precisa escrever, porque a imagem da companhia também é dada no brinde. E claro que quanto mais caro, melhor a qualidade e a aparência, mas, caro