As sociedades indígenas sob domínio espanhol
Sou professor ACT do Estado de Santa Catarina desde 2001, além já ter trabalhado e ainda trabalhar em escolas particulares da grande Florianópolis e no Estado de São Paulo.
Quero através desta, dar meu testemunho verdadeiro do que tenho observado na educação pública de Santa Catarina. Quero lembrar que não sou filiado a nenhum partido político e não participo da direção do sindicato. Sou apenas um professor como milhares de outros. Estou participando da atual greve e sempre participei e participarei de todas que entenda como justa, sobretudo porque é meu direito constitucional como cidadão. Quero lembrar que foi com muita luta que no Brasil conquistamos o direito de livre expressão e de greve, que na ditadura militar (1964-1985) éramos impedidos. Ditadura militar essa que era apoiada pela ARENA de onde são originários os partidos políticos DEMOCRATAS (DEM) e Partido Progressista (PP), coincidentemente os mesmos que, entre outros, sabotam melhorias reais na educação catarinense.
Descrevo, abaixo, vários itens importantes que tenho observado nas escolas públicas de Santa Catarina, pois já lecionei em torno de 12 escolas estaduais, além de questões legais quanto à educação. Descrevo não aquilo que aparece na propaganda oficial, mas a verdade crua e nua.
1- Os diretores das escolas estaduais de Santa Catarina não são eleitos democraticamente pela comunidade e nem prestam concurso público. São cargos de confiança, ou seja, indicados pelo partido político da situação. Na prática são testas de ferro do governo e muitas vezes não são as pessoas mais competentes para desempenhar tal função. Isso serve de instrumento para que o governo tente intimidar os profissionais da educação em casos de reivindicações e greves, pois caso o diretor fique do lado dos profissionais pode perder o cargo;
2- De modo geral a situação das instalações físicas das escolas estaduais é muito ruim e precária. Exemplos: vidros quebrados, paredes