As Sociedades Africanas E O Colonialismo
Arquitetura e Urbanismo – 2013/1
Acadêmica: Monique Henrich
Disciplina: América Latina: Sustentabilidade Socioambiental
Professora: Sirlei Gedoz
Relatório de leitura do texto “As sociedades africanas e o colonialismo”.
As primeiras mobilizações Europeias para o reconhecimento completo do Continente Africano aconteceram no final do século XVIII e ao decorrer do século XIX. Países europeus como a Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e Itália eram considerados grandes potências industriais, todos estes países exerceram atitudes imperialistas, pois estavam interessados em formar grandes impérios econômicos, levando suas áreas de influencia para outros lugares. Neste período, como os países europeus encontravam-se em expansão, possuíam grande interesse na África por sua localização estratégica na rota para o Oriente. A África subsaariana permanecia fechada, resistindo à penetração Europeia durante séculos, apenas pequenas partes litorâneas eram ocupadas por colônias Europeias. A hegemonia naval e comercial britânica possibilitou aos ingleses apoderar-se de pontos estratégicos, como a Colônia do Cabo, protegendo rotas comerciais.
A grande intensidade de tráfico negreiro acabou desestruturando antigos impérios africanos, proporcionando o surgimento de novas monarquias cuja economia baseou-se no trafego de escravos, porém a abolição da escravidão e a ruína do artesanato diante dos produtos manufaturados dos europeus geraram uma nova adaptação a África. Apesar do sentimento anticolonialismo da população e dos próprios estadistas africanos, a expansão Europeia sobre a África prosseguia, houve diferentes estratégias de penetração no território africano, sendo que o aumento do conhecimento dos Europeus sobre o continente devido a atuação dos missionários e expedições científicas facilitou a partilha do território africano. Com propósitos humanitários, as expedições de cientistas, os missionários e exploradores sobrevive por todo o