As religiões são manifestações respeitáveis, atuantes na organização social.
Quando a experiência religiosa é vivenciada coletivamente surge à religião, geradora de fortes sentimentos de identidade entre os seus membros.
Atualmente o fenômeno religioso é crescente, de acordo com alguns sociólogos, após a queda do comunismo, século XX, as religiões encontraram um amplo espaço de atuação, proporcionando referências para a formação de valores e comportamento das pessoas.
Durkheim, analisando os fenômenos religiosos, percebeu que: "uma religião é um sistema solidário de crenças e práticas relativas a coisas sagradas, isto é, separadas, interditas, crenças e práticas que unem em uma mesma comunidade moral, chamada igreja, todos aqueles que a ela aderem".
Ele também afirmou que: "os interesses religiosos não passam de forma simbólica de interesses sociais e morais".".
Ao estudarmos a teologia Sistemática de Louis Berkhof, fica muito clara a distinção feita por este nobre teólogo entre a Igreja como Corpo de Cristo e Igreja como instituição. Ele afirma que:
“A Igreja como organismo é o coetus fidelium, a união ou a comunhão dos fiéis, unidos pelo vinculo do Espírito, enquanto que a Igreja como instituição é a mater fidelium, a mãe dos fiéis, uma Heilsanstalt, um meio de salvação, uma agência para a conversão dos pecadores e para o aperfeiçoamento dos santos. A Igreja como organismo tem existência carismática: nela todos os tipos de dons e talentos tornam-se manifestos e são utilizados na obra do Senhor. A Igreja como instituição, por outro lado, existe numa forma institucional e funciona por meio dos ofícios e meios que Deus