As regras do método sociológico
A ciência nada ensina sobre o que devemos querer, apenas observa, explica, mas não julga nossos interesses. Pode nos dizer como as causas geram os efeitos, mas não os fins que devem ser perseguidos. A seu ver o bem e o mal não existem.
É considerado como prognóstico de doença o sofrimento. Existem graves deslocações que são indolores, enquanto perfurações sem importância causam grandes sofrimentos. Exemplo: um cisco no olho. Em alguns casos a falta de dor ou de prazer é o sintoma da doença. Ao contrário a dor acompanha muitos fenômenos considerados fisiológicos, tais como a fome, a fadiga e o parto.
Não há dúvidas de que a doença provoque um enfraquecimento do organismo. No entanto não é somente a doença que produz esse resultado, a velhice e a infância são mais vulneráveis a causas de enfraquecimento do organismo. Porém, um idoso que seguir a uma boa dieta pode viver tanto quanto um homem são.
Se mostrarmos que certos seres, colocados em condições definidas têm menos probabilidade de viver que outros: é mostrar que de fato a maior parte deles vive menos tempo. Mas no caso de doenças individuais é possível a demonstração, mas é absolutamente impraticável em sociologia, pois esta estuda a sociedade e não um individuo.
Na ausência de prova de fato, nada pe possível senão o raciocínio dedutivo das conclusões. Por isso na sociologia e na história os mesmos sentimentos são classificados segundo o sentimento pessoal de cada cientista. Exemplo: para um socialista, a organização social é um fato monstruoso, enquanto para o economista ortodoxo as tendências socialistas é que são. Esta observação fornece um meio de controlar os