As Regras do Método Sociológico

As Regras do Método Sociológico
DURKHEIM. Émile. As regras do método sociológico. São Paulo, SP: Martin Claret, 2002.

Introdução
A falta de um método na sociologia é o tema do livro. Nele se busca estabelecer um método científico para a análise da sociedade. Autores como Spencer, Mill e Comte não estabeleceram esse método para a Sociologia.
Capítulo I – O que é um fato social?
- É preciso separar a esfera do que é o objeto de estudo da Biologia e da Psicologia do que é estudo da Sociologia. (31)
- Os fatos sociais têm por característica serem exteriores ao indivíduo. “São as maneiras de agir, de pensar e de sentir que apresentam a notável propriedade de existir fora das consciências individuais” (32). Existem antes de o indivíduo existir, como no caso das religiões ou do direito, da língua e do sistema monetário.
- Os fatos sociais têm a característica de serem imperativos ou coercivos (32, 33). Exemplos: Transgressão do direito e à moral que trazem punições, ou o uso de outro idioma, que traz constrangimento.
- A diferença entre os fatos sociais e os fenômenos orgânicos e psíquicos (33).
- Os fatos sociais não estão presentes apenas na presença de crenças e práticas constituídas, em uma organização definida. As chamadas “correntes sociais” também arrastam os indivíduos para comportamentos massivos, de maneira coerciva. (34)
- A educação como meio de coerção que molda o indivíduo à sociedade. (34, 35)
- O fato social não é social porque se generaliza, mas se generaliza por ser social. (35, 36)
- Os fatos sociais: modo de fazer coletividade, maneiras de ser coletivo (38). Exemplos (39).
- “Fato social é toda maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou então, que é geral no âmbito de uma sociedade, tendo, ao mesmo tempo, uma existência própria, independente das suas manifestações individuais.” (40)
Capítulo II – Regras relativas à observação dos fatos sociais
- “A primeira regra e a mais