As plantas como seres vivos
O forte crescimento demográfico do último quarto do século XX, suscitou um cúmulo de problemas que o mundo actual deve solucionar se não quiser ver o morrer o planeta devido ao colossal desequilíbrio entre a população e os seus recursos.
A maioria das pessoas vivem em países subdesenvolvidos e em vias de desenvolvimento, sendo estes que estão a experimentar na actualidade um maior aumento de população. Estes países começam a beneficiar dos avanços da medicina, e a mortalidade está a começar a diminuir em muitos deles. Mas o controlo da natalidade está muito longe de estar implantado. O resultado disso é um crescimento em flecha da população, calculando-se que nos países subdesenvolvidos e em vias de desenvolvimento, a população 80% do total mundial.
Do mesmo modo que existem grandes desequilíbrios na distribuição da população, também existe uma grande disparidade na repartição dos recursos e na capacidade de dispor dos mesmos. Enquanto em alguns países a população está superalimentada, noutros não não dispõe dos recursos mínimos necessários para viver. A maior parte da população dos países de África, Ásia e América Latina não recebe uma dieta alimentícia equilibrada, além de que não come o suficiente, nem a qualidade dos alimentos é a correcta.
Nos países subdesenvolvidos, as dietas costumam ser deficientes em certas vitaminas e minerais, e noutras, falta a proteína animal.
Este desequilíbrio está a criar em todo o mundo a necessidade de procurar novas soluções, tanto no campo da produção, aumentando as técnicas de cultivo e aperfeiçoando as espécies vegetais, como na melhoria e mais justa distribuição dos alimentos em escala mundial.
Muitos recursos naturais são limitados, por isso, á medida que aumenta a população e esta se vai industrializando, cresce também o consumo das fontes energéticas e de matérias-primas.
Este facto obrigou a pensar em novas propostas, assim