As pessoas e organização
Weber disse que as organizações destruía a personalidade individual com o surgimento de uma “arregimentação desumana”.
Mayo e Roethlisberger criticaram a “abordagem molecular” e desumana desenvolvida pela administração científica de Taylor.
A abordagem clássica que tem ênfase na tarefa e no método, passou a dar ênfase em uma abordagem mais humanística centrada no homem e grupos sociais, isso na década de 30, gerando assim, conflitos industriais.
Quando a empresa torna-se bem-sucedida em seus objetivos, elas sobrevivem e crescem, então precisam de mais pessoas para executar as atividades, com isso essas pessoas perseguem um objetivo individual diferente da organização, fazendo com que o objetivo organizacional distancie.
A organização recruta e seleciona pessoas para alcançar o objetivo organizacional (produção, qualidade, rentabilidade, satisfazer o cliente, redução de custos...), já os trabalhadores “usam” a organização para realizar seu próprio objetivo (salário, benefício social, segurança e estabilidade no emprego).
Interação entre pessoas e organizações, Barnard faz uma interessante distinção entre eficiência e eficácia quanto aos resultados da interação entre pessoas e organização, toda pessoa precisa ser eficiente para satisfazer as suas necessidades individuais mediante a sua participação na organização, mas também precisa ser eficaz para atingir os objetivos organizacionais por meio das suas participações. Se o individuo somente ser eficiente a organização terá um olhar negativa da organização e se for somente eficaz ele sacrificará o seus interesses (família, compromissos sociais). Para ter um equilíbrio nesses objetivos, a alta administração deve estabelecer os meios, políticas, critérios e tudo mais.
Relacionamento indivíduo x organização nem sempre é um relacionamento cooperativo e satisfatório e sim tenso e conflitivo. Para Argyris a organização cria nos indivíduos com um profundo sentimento de frustração,