as narrativas gregas
8º Semestre INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
Profª Juliane Vargas AULA 7
FILOSOFIA ANTIGA: Exercícios em sala. 1º Semestre 2011
EXERCÍCIOS EM SALA
1. A MARAVILHA COMO INÍCIO DO FILOSOFAR
A maravilha sempre foi, antes como agora, a causa pela qual os homens começaram a filosofar: a princípio, surpreendiam-se com as dificuldades mais comuns; depois, avançando passo a passo, tentavam explicar fenômenos maiores, como, por exemplo, as fases da lua, o curso do sol e dos astros e, finalmente, a formação do universo. Procurar uma explicação e admirar-se é reconhecer-se ignorante. Por isso, pode-se dizer que sob um certo aspecto o filósofo é também amante do mito, uma vez que o mito de compõe de maravilhas.
Aristóteles, In: Reale, Giovanni (Ed.). Metafísica. São Paulo. Loyola, 2002. V. I.
1. Comente a afirmação de Aristóteles: “O filósofo é também amante do mito”.
2. Segundo Aristóteles, o problema mais importante para o homem refere-se à formação do universo. Por quê?
3. Qual a diferença entre saber-se ignorante e se simplesmente ignorante?
4. Cada aluno ou grupo deve mencionar duas coisas na vida que o “maravilhou” no sentido explicativo do texto. As respostas devem ser anotadas na lousa para serem comparadas e comentadas.
2. FEBRE JÔNICA
Quando a Babilônia e o Egito declinaram chegou a vez da Grécia. No começo, desenvolveu-se a cosmologia grega quase no mesmo sentido: o mundo de Homero é outra ostra, mais colorida, um disco flutuante rodeado pelo oceano. Porém, pela época em que os textos de Odisséia e da Ilíada se consolidaram na versão definitiva, verificou-se na Jônia, nas costas do Mar Egeu, um novo desenvolvimento. O sexto século antes de Cristo – o milagroso século de Buda, Confúcio e Lao-Tsé, dos filósofos jônicos e de Pitágoras – constituiu o ponto crítico da espécie humana. Foi como se uma aragem de março soprasse através deste planeta, da China a Samos, despertando a consciência do homem, como o sopro