as mães da pilula
Margaret Sanger, a fundadora do International Planned Parenthood, foi presa em 1917 por ter dado anticoncepcionais para mulheres imigrantes numa clínica do Brooklyn. Ao longo de toda a sua vida, ela acreditava apaixonadamente que era um direito da mulher controlar seu próprio corpo e sua fertilidade. Katherine McCormick foi uma das primeiras mulheres a se graduar em biologia pelo Massachusetts Institute of Technology. Além disso, após a morte do marido, ficou extremamente rica.
Em primeiro lugar, Pincus e seus colegas da Worcester Foundation verificaram que a progesterona realmente inibia a ovulação. Seu experimento foi feito com coelhos; só depois de entrar em contato com outro pesquisador de reprodução, o dr. John Rock, da Universidade de Harvard, ele ficou sabendo que já estavam disponíveis resultados semelhantes com pessoas.
Rock era um ginecologista que trabalhava para a superação de problemas de fertilidade de suas pacientes.
As mulheres escolhidas para o estudo passaram por cuidadosa triagem e foram submetidas a meticulosa monitorização durante todo o processo. Podiam ser pobres e sem instrução, mas eram pragmáticas. Talvez não compreendessem as complexidades do ciclo hormonal feminino, mas certamente entendiam os riscos de ter mais filhos. Para uma mulher de 36 anos com 13 filhos, ganhando a vida com dificuldade numa roça de subsistência e morando numa choça de dois cômodos, os possíveis efeitos colaterais de uma pílula anticoncepcional pareceriam muito mais seguros que mais uma gravidez indesejada. Não faltaram voluntárias em Porto Rico em 1956.Nem faltariam em outros estudos feitos no Haiti e na Cidade do México.
Na década de 1970, testes feitos na China mostraram que o gossipol é eficaz em suprimir a produção de espermatozoides, mas a incerteza quanto à reversibilidade do processo e a quedas dos níveis de potássio, que levam a irregularidades do ritmo cardíaco, representaram problemas. Testes recentes realizados na China e