As mutações no mundo do trabalho
NA ERA DA MUNDIALIZAÇÃO DO CAPITAL
Pode-se dizer o auge da globalização trouxe muitas mudanças para os trabalhadores do século XXI. A população se tornou mais fragmentada e idéias inovadoras surgiram nos ambientes de trabalho. Mudanças não só para o lado positivo, pois muitas dessas mudanças trouxeram uma perda significativa de direitos e de sentidos em sintonia com o caráter destrutivo do capital vigente. O trabalho cada vez mais precário ajudou com o desemprego e intensificou os níveis de exploração dos que trabalhavam.
O mundo do trabalho sofreu muitas modificações. A classe trabalhadora não é idêntica àquela que existia no século passado, podemos chamar de classe trabalhadora hoje todos os assalariados, mulheres e homens, pessoas que vivem do trabalho.
O toyotismo veio como uma nova forma de envolvimento operário, com isso tente a ocorrer uma racionalização do trabalho que, por fazer parte do capitalismo muitas vezes “manipulador”, constitui-se, em seus nexos essenciais, por meio da inserção engajada do trabalho assalariado na produção do capital. Ocorre uma nova orientação na constituição da racionalização do trabalho, com a produção capitalista,sob as injunções da mundialização do capital, exigindo, mais do que nunca, a captura integral da subjetividade operária.
Nessas condições, a subjetividade da classe é transformada em um objeto, em um “sujeito-objeto”, que funciona para a auto-afirma-ção e a reprodução de uma força estranhada. O indivíduo chega a auto-alienar suas possibilidades mais próprias, vendendo por exemplo sua força de trabalho sob condições que lhe são impostas, ou, em outro plano, sacrifica-se ao consumo de prestígio, “imposto pela lei de mercado” (Tertulian,