As mudanças na Filosofia
Antes de começar a tratar do tema em si gostaria de esclarecer que tudo o que será escrito nesse texto teve como fontes de inspiração as inúmeras aulas que tivemos de Filosofia e uma pesquisa realizada partindo da pergunta: Qual é a importância da Filosofia na vida cotidiana? Nessa pesquisa adquiri novos conhecimentos, os quais gostaria de compartilhar na seguinte redação acerca das mudanças na Filosofia.
Para começar a falar sobre Filosofia, primeiro temos que nos concentrar em responder para que serve a mesma. Essa pergunta vem sendo feita desde os primórdios de seu nascimento e com ela surgiram inúmeras respostas, sendo uma das mais importantes a doutrina utilitarista. O utilitarismo se baseia e se resume na seguinte frase: “ Agir sempre de modo a produzir a maior quantidade de bem-estar “. Essa doutrina se baseia principalmente nas vertentes do racionalismo e do consequencialismo, isto é, buscar tudo através de suas consequências e esse fato com o tempo abriu brechas para dúvidas sobre a legitimidade dessa doutrina.
O utilitarismo, por se basear unicamente na racionalidade, jamais se preocupou em avaliar ou reconhecer que existem fatos e coisas que são imprevisíveis, logo não podem ser medidos através do consequencialismo. Nesse momento entrou em pauta a questão da utilidade de certas “coisas”, que são consideradas utilitaristas, por gerarem um bem-estar, sendo exemplos a arte e a beleza. A arte é algo extremamente utilitarista se pensarmos que ela gera um bem-estar enorme no artista que a produz, porém ela é solitária, isto é, ela dificilmente produzirá o mesmo sentimento que o artista teve em outra pessoa, podendo ser esse fato explicado, por artes que só foram reconhecidas ou ganharam valor somente após a morte de seu artista. Isso não é suficiente para dizer então que a arte ou a beleza, que é algo imprevisível e também muito individual, por se tratar de um conceito que varia de pessoa em pesssoa, são “coisas” não filosóficas,