Trabalho de Filosofia
Acadêmico Leno de Oliveira Cavalcante
Professora-Tutor Externo Edvânia Santos Correia
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas (BID0178) – Prática do Módulo II
27/04/2012
RESUMO
Na trajetória da Filosofia como disciplina curricular no ensino brasileiro, observa-se que sua presença ou ausência é definida de acordo com o momento político e os interesses econômicos do país. Pode-se entender, que do Período Colonial até o término do Período Imperial a Filosofia esteve presente na educação escolar, mas em caráter introdutório ao ensino superior, sobretudo para os cursos de teologia e os cursos de direito. Após a instauração da primeira república, várias reformas educacionais foram propostas para possibilitar a formação da recém chegada elite, sendo, posteriormente, adaptadas para atender a demanda de qualificação de mão-de-obra. Por não ser prioridade no ensino tecnicista e também não corresponder aos objetivos ideológicos tanto do período republicano como do período ditatorial, a Filosofia foi sendo reduzida gradativamente, passando a ser uma disciplina complementar e/ou optativa, até sua extinção em 1971. Entretanto, após a intervenção da Sociedade de Estudos e Atividades Filosóficas e diversos movimentos em favor da reintrodução da Filosofia na grade curricular, a disciplina retorna, primeiramente como optativa, garantindo sua obrigatoriedade com a nova Lei de Diretrizes e Bases de 2006. Com base nas considerações de Nagle (1974) sobre a importância da Educação como instrumento de aceleração histórica, acreditamos que a atual proposta do governo tenha por finalidade promover a formação de cidadãos, através de um ensino filosófico que estimule o aluno a “pensar” de forma crítica e inovadora.
Palavras-chave: Optativa. Extinta.Obrigatória
1 INTRODUÇÃO
No período colonial o ensino brasileiro era uma reprodução do modelo educacional