As leis da percepção
Temos uma Tendência à Estrutura através da qual organizamos naturalmente os diferentes elementos que percebemos. Essa organização pode ser feita tanto por semelhança, por cor, forma ou textura, são vistos como parte de uma mesma categoria, ou por proximidade.
Outra estratégia é a chamada Segregação Figura Fundo, através da qual percebemos figuras definidas em fundos indefinidos.
Além disso, temos a tática da Pregnância ou Boa forma, também conhecida como Lei da Continuidade, que nada mais é que a facilidade em percebermos formas como figuras inscritas em um fundo.
Através da constância perceptiva podemos perceber um objeto com seus atributos básicos, independente da variedade sensorial com que ele se apresenta. No que diz respeito á visão, salientamos a constância de tamanho, forma e cor. Percebemos o tamanho de um objeto ele estando próximo ou afastado; sua forma independente do ângulo sob o qual o observamos e sua cor estando o ambiente bem ou mal iluminado.
Outra questão importante é a percepção da profundidade e da distância. Embora a imagem formada na retina seja em duas dimensões, nossa percepção do mundo é tridimensional. Isso acontece devido a um conjunto de variáveis inatas ligadas tanto ao organismo, os indicadores fisiológicos como aprendidas com o meio, os indicadores ambientais.
Os indicadores fisiológicos são relacionados à acomodação do cristalino, convergência binocular e disparidade retiniana. Quando os objetos estão próximos, o cristalino se contrai e quando os objetos encontram-se afastados ele se distende. Outro aspecto na determinação da profundidade é o fato de cada um de nossos olhos receber uma imagem diferente do mesmo objeto e a relação entre a linha de visão de cada um deles afetar nossa percepção; para objetos muito distantes as linhas de visão são paralelas, enquanto para objetos