As Intermitências da Morte - José Saramago
“As Intermitências da Morte” foi escrito por José Saramago e lançado em 2005. Mais tarde, em 2014, foi reeditado e reimpresso pela Porto Editora. No total tem 232 páginas.
Relativamente ao “físico” do livro: a capa mostra basicamente um manuscrito em fundo amarelo. O amarelo foi a cor mais indicada para a capa do livro porque esta associa-se bastante á história do livro. Amarelo é a cor do ouro e do Sol, logo, o amarelo representa a nobreza, o luxo, o verão, o calor e a felicidade. É a cor utilizada para dar a sensação de calor em ambientes frios e escuros, e isso é ideal para entender a problemática do livro, porque vamos ver mais á frente que a morte (um tema triste) é afinal um privilégio (um luxo). Associa-se também com a parte intelectual do individuo e a expressão dos seus sentimentos.
Na contracapa está uma frase que diz “Saberemos cada vez menos um que é um ser humano”. Através desta frase, José Saramago pretende pôr nos a pensar sobre o desconhecido que somos para nós mesmos, o que sabemos sobre nós pode mesmo até ser apenas 1% do que nós somos verdadeiramente, e qual o verdadeira sentido da vida e da existência. Acaba então por ter um sentido bastante filosófico.
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Não entrou na universidade devido a dificuldades económicas.
Desde muito cedo que demonstrou interesse pelos estudos e pela cultura, sendo a curiosidade e ambição de ter novos conhecimentos, bastante visível nas reflecções presentes nos seus livros. Saramago foi considerado o responsável pelo efetivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa.
Esta obra é uma ficção especulativa e o tipo de texto é claramente literário, tendo em conta a linguagem presente e as emoções e sentimentos causados ao leitor.
A linguagem do livro não é difícil, mas às vezes pode tornar-se complicada pelo facto de José Saramago não obedecer às regras gramaticais de ponto e vírgula. Ele usa vírgulas no lugar de pontos finais, porque para ele, as vírgulas são marcações