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O crescimento acelera-se e diversifica-se no período do chamado "milagre econômico", de 1968 a 1974. A disponibilidade externa de capital e a determinação dos governos militares de fazer do Brasil uma "potência emergente" viabilizam pesados investimentos em infra-estrutura (rodovias, ferrovias, telecomunicações, portos, usinas hidrelétricas, usinas nucleares), nas indústrias de base (mineração e siderurgia), de transformação (papel, cimento, alumínio, produtos químicos, fertilizantes), equipamentos (geradores, sistemas de telefonia, máquinas, motores, turbinas), bens duráveis (veículos e eletrodomésticos) e na agroindústria de alimentos (grãos, carnes, laticínios). No início da década de 70, a economia apresenta resultados excepcionais, com o PIB crescendo a 12 %, e o setor industrial a 18% ao ano. Para bancar essa farsa que se chegava ao slogam de “Brasil – Potência”, o governo entrou em uma política de endividamento crescente no exterior (durante quase toda a década de 70).
O auge do regime militar foi durante o governo de Médici, caracterizado pelo Milagre econômico, que possibilitou ao país a ter a oitava economia do mundo. No ano de 1973, este processo de desenvolvimento acabou devido à guerra de Yom Kippur que gerou a crise do petróleo. A partir de 1979, os EUA elevaram os juros dessa dívida, usando o “2º choque do petróleo” (aumento do preço do barril) como pretexto, provocando um terremoto nas economias de vários países subdesenvolvidos, devedores, aonde alguns em certos momentos chegaram a pedir moratória (paralisação do pagamento da dívida). O FMI entra em cena para impor aos países devedores empreendendo a estes políticas econômicas recessivas.
OBS: de 5 bilhões de dólares, em 1965, passamos para 20 bilhões em 1975, até chegar em 129 bilhões em 1995, e bem próximo aos 100 bilhões na atualidade por ação do capital volátil.
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Em meados dos anos 70, a crise do petróleo e a alta internacional dos juros desaceleraram a