As ilusões da consciência
A consciência é uma grande fonte de problemas da filosofia por trazer dúvidas quanto ao que na realidade é. A consciência é o conhecimento que o homem possui dos seus próprios pensamentos, sentimentos e atos. É a essência do ser humano e fonte de conhecimento e verdade.
* Nietzsche: e transvaloração dos valores.
Os conceitos marxistas de ideologia e alienação denunciam as ilusões do conhecimento. A filosofia de Nietzsche nega os pensamentos de Marx e Freud, apenas concordando com a destruição da ilusão da certeza. Segundo Nietzsche a consciência moral é na realidade a expressão de sentimentos que não tem nada de moral. Ao criticar a moral tradicional ele exalta a transvaloração de todos os valores.
A genealogia é proposta por Nietzsche como investigação da origem dos valores. Do bom e do mau. Ele afirma que existe uma dupla de origem para os nossos juízos de valor: a moral dos senhores e a moral dos escravos.
A moral dos senhores -> elabora seu conceito “bom” de si mesma. Visa a conservação da vida e seus instintos fundamentais. É positiva porque é baseada no “sim” à vida, cuja busca é a alegria. O indivíduo que consegue se superar é o que atingiu o além-do-homem (transpõe os limites do homem).
A moral dos escravos -> nega os valores vitais e resulta na passividade, na procura da paz e do repouso. É a moral do ressentimento, é sempre uma reação do que vem de fora. Sege a lógica: ele é mau, logo eu sou bom!
A destruição dos valores é a condição para que possam nascer novos valores do além-do-homem, que só pode ser alcançado pela vontade de poder, mas esse poder não se trata de poder que domina os outros, mas das forças vitais dentro de cada um. Portanto o poder é virtude que é a autorrealização.
* A filosofia da existência de Heidegger:
Heidegger segue o método fenomenológico para discutir e elaborar uma economia do ser. Para ele o ser humano não constitui uma consciência separada do mundo. Desse modo ele