As ideias que contribuiram para a historia da psicologia
Descartes busca provar a existência do próprio eu (que duvida, portanto, é sujeito de algo - ego cogito ergo sum- eu que penso, logo existo) e de Deus.
Também consiste o método de quatro regras básicas: * verificar se existem evidências reais e indubitáveis acerca do fenômeno ou coisa estudada; * analisar, ou seja, dividir ao máximo as coisas, em suas unidades mais simples e estudar essas coisas mais simples; * sintetizar, ou seja, agrupar novamente as unidades estudadas em um todo verdadeiro; * enumerar todas as conclusões e princípios utilizados, a fim de manter a ordem do pensamento.
Descartes pretendia fundamentar o conhecimento humano em bases sólidas e seguras (em comparação com as fundamentações do conhecimento medievais, cujas bases não eram claras e distintas). Para tanto, questionou e colocou em dúvida todo o conhecimento aceite como correto e verdadeiro (utilizando-se assim do ceticismo como método, sem, no entanto, assumir uma posição cética). Ao pôr em dúvida todo o conhecimento que, então, julgava ter, concluiu que apenas poderia ter certeza que duvidava. Se duvidava, necessariamente então também pensava, e se pensava necessariamente existia (sinteticamente: se duvido, penso; se penso, logo existo).
JONH LOCKE
Para John Locke, o indivíduo era uma “tabula rasa”, podendo e devendo ser condicionado e modelado pela educação. A formação do indivíduo deveria abarcar a educação do corpo, a educação moral e a educação intelectual de forma integrada. É por isso que, para Locke, o aprendizado depende primordialmente das informações e vivências às quais a criança é submetida e que ela absorve de modo relativamente previsível e passivo. É, portanto, um aprendizado de fora para dentro, ao contrário do que defenderam alguns pensadores de linha idealista, como o suíço Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) e Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), e a maioria dos teóricos da educação contemporâneos. O conhecimento não passaria de