As formas de organização econômica na colônia
As Formas de Organização Econômica na Colônia
E os debates em torno do escravo como sujeito histórico.
Rosemeire de Almeida Lopes
3º Período de Ciências Sociais
Professora: Márcia Vasconcellos.
Disciplina: História Econômica Política e Social do Brasil.
Rio de Janeiro, 27 Novembro de 2012
As Formas de Organização Econômica na Colônia
Quando “descoberto”, o Brasil continha índios e algumas outras riquezas naturais. Os portugueses que aqui chegaram em 1500 não tinham como principal intenção estabelecer moradia definitiva, mas sim, gerar lucro à sua metrópole na Europa. Desejavam enriquecer e retornar à terra natal. Desde aproximadamente 1530 iniciou-se, portanto, o processo de colonização que assim caracterizou-se por transformar o Brasil numa colônia de exploração.
Os “exploradores” construíram enormes latifúndios monocultores, através de mão-de-obra escrava; sistema que deixava pouco ou nenhum espaço para lavouras alimentícias.
A sociedade da época se dividia entre senhores e escravos. Havia ainda uma massa populacional que era considerada à margem deste sistema, denominado colonial. Desta forma, apenas os senhores eram beneficiários na distribuição da maior parte das riquezas internas enquanto os comerciantes ainda em Portugal eram arrecadadores dos lucros de exportação e importação de mercadorias e escravos. O mercado interno brasileiro era assim, desvalorizado, como se não fosse de valia para gerar lucros que possibilitassem a acumulação interna de capitais.
O mercado internacional do sistema colonial se interessava principalmente pelo pau-brasil e especiarias nas primeiras décadas do séc. XVI, pelo açúcar a partir da segunda metade do séc. XVI, o tabaco em parte do séc. XVII, o ouro no séc. XVIII e o café no início do séc. XIX. Somente o açúcar transpassou por várias décadas, permanecendo até meados do séc. XIX.
A análise econômica baseava-se em ciclos onde, quando um produto em