as evidencias do cotidiano
A autora busca mostrar que crenças não são questionadas, por exemplo, quando perguntamos às pessoas "que horas são?", queremos saber a hora exata em que nós nos encontramos, e admitimos que o tempo existe, que passa e que pode ser medido. Mas o que fazer?! é indagar-se sobre o que é o tempo, tentar entender algo que já temos como uma das coisas mais normal do mundo!. O texto mostra que: temos que perceber e tomar consciência da nossa ignorância frente aos fenômenos naturais, sobre fatos que admitimos como sendo algo normal, e conhecido. O que vejo é que a nossa ignorância sobre determinado assunto fica patente quando alguém nos faz a seguinte pergunta: O que é algum fato, sentimento? ou qualquer outra coisa que admitimos ser de conhecimento de todos, coisa trivial. Para quem pensa dessa forma, o principal para a Filosofia não seriam os conhecimentos, nem as aplicações de teorias, mas o ensinamento moral ou ético. A Filosofia seria a arte do bem-viver. Estudando as paixões e os vícios humanos, a liberdade e a vontade, analisando a capacidade de nossa razão para impor limites aos nossos desejos e paixões, ensinando-nos a viver de modo honesto e justo na companhia dos outros seres humanos, a Filosofia teria como finalidade ensinar-nos a virtude, que é o princípio do bem-viver. Essa definição da Filosofia, porém, não nos ajuda muito. De fato, mesmo para ser uma arte moral ou ética, ou uma arte do bem-viver, a Filosofia continua fazendo suas perguntas desconcertantes e embaraçosas: O que é o homem? O que é a vontade? O que é a paixão? O que é a razão? O que é o vício? O que é a virtude? O que é a liberdade? Como nos tornamos livres, racionais e virtuosos? Por que a liberdade e a virtude são valores para os seres humanos? O que é um valor? Por que avaliamos os sentimentos e as ações humanas? Tudo o que pensamos ou agimos de uma forma comunicativa ou