As dificuldades do professor em trabalhar generos textuais

Ao ter a chance de descrever e interpretar sua própria prática – de se olhar no espelho, o professor pode, através do seu discurso, não apenas desconstruir habitus didático (BOURDIEU, 1991), mas também influenciar as as representações que um grupo todo tem do processo de ensino e aprendizagem. ( CELI & ROCA,2009 p.)

Celi & Roca sugerema importância de sequencia didáticas para com o trabalho de reescrita nas escolas, e também diz que:
“É importante investigar as concepções de linguagem e o nível de letramento do professor, que está a frente do processo de ensino e aprendizagem, e de que forma essas reflexões repercutem nos procedimentos metodológicos implementados em sala.” ( CELI & ROCA,2009 p. 137)
“Faz –se necessária, também uma avaliação dos livros didáticos no que se refere aos procedimentos adotados na promoção das atividades de escrita.” ( CELI & ROCA,2009, p. 138)
Oliveira(Org.) define gêneros textuais como estruturas já conhecidas, cujas finalidades são identificadas claramente.
“ Essa preocupação já ultrapassou os muros das universidades e vem se tornando uma das preocupações gerais. Ou seja, que o ensino da língua não vai bem já é , cada vez mais, uma constatação do domínio comum. Embora não seja generalizá-la, já está na boca de muitos de que a escola não estimula a formação de leitores, não deixa os alunos capazes de produzir por escrito esses materiais. Ou seja, tem ‘uma pedra no meio do caminho’ da aula de português. E a trajetória não se faz...”(Antunes, 2003,p.15)
Antunes critica o fato da predominação do estudo inócuo das nomenclaturas e classificações gramaticais,( pois esse tipo de aula favorece ao mutismo e despistam a atenção e embotam a criticidade das pessoas para perceberem o que, de fato, se pode fazer e se pode sofrer pelo domínio da palavra,)não tem importância alguma para quem precisa, de imediato, adquirir competências de leitura e escrita de textos. Ou mesmo pra quem precisa ter certo domínio