AS DEZ MÁXIMAS
“Quando um filósofo explora o ‘folclore’ de Relações Públicas, elabora dez máximas…” Essa é a conclusão de um especialista no assunto, G. Edward Pendray, da empresa “Coo & Hoving” de Nova Iorque, baseado em seus 25 anos de experiência em Relações Públicas.
As dez máximas de Pendray representam alguns dos pontos básicos imprescindíveis à boa prática de Relações Públicas. Desconhecer esses pontos em qualquer programa de esclarecimento da opinião pública, equivale a desconhecer os princípios básicos em que se apoia a técnica de fazer Relações Públicas.
As dez máximas de Pendray, com suas devidas explicações são as seguintes:
1. QUANTO MAIS FORMOS CONHECIDOS TANTO MELHOR SEREMOS APRECIADOS.
A maioria das instituições sofre do fato de serem pouco conhecidas, sendo óbvio que uma ampliação das relações de amizade produz maior número de amigos. Porém, isso não produzirá efeito se a instituição não partilha com o público a concepção do que ela deve ser.
2. É MAIS FÁCIL MUDARMOS A NOSSA ATITUDES DO QUE A DO PÚBLICO.
É muito difícil a uma organização ou a um homem de Relações Públicas mudar sua própria atitude, pois isso envolve a confissão do erro.
3. NÃO É SUFICIENTE PROCEDER CORRETAMENTE, É NECESSÁRIO QUE O PÚBLICO TENHA DISSO CONHECIMENTO.
Muitas instituições acreditam que fazer boas coisas é o bastante para se aureolarem de flória e fama. Obviamente, esse é o primeiro passo, porém a experiência tem repetidamente demonstrado que, a menos que o público tenha conhecimento de tais fatos, os resultados não terão os efeitos que deles se poderia esperar.
4. FALE EM TERMOS DO INTERESSE PÚBLICO, CADA CRIATURA SE SENTE FASCINADA PELO ESPELHO NO QUAL SE VÊ.
Para persuadir o público é necessário interessá-lo. Se o público “não se vê no material que lhe é apresentado” jamais se interessará por tal.
5. O PÚBLICO SE INTERESSA PRIMEIRO POR PESSOAS, DEPOIS POR COISAS E, POR ÚLTIMO, POR IDEIAS.
A aceitação de uma história de interesse