As cruzadas

As Cruzadas:

Em suma, as cruzadas foram expedições militares organizadas pela a igreja católica, para combater os infiéis que dominavam os seus "lugares santos". A origem do nome "cruzados" ainda não se sabe ao certo. Uns afirmam que é por que tinha uma grande cruz na parte frontal do uniforme, outros dizem que a estampa era para representar o nome, "os cruzados". Em 638 d.C. os árabes islâmicos, unificados e organizados politicamente, tomaram de assalto à Palestina, inclusive, a capital Jerusalém. Durante aproximadamente quatro séculos a ocupação árabe, não criaram problemas para os católicos, pois os sarracenos respeitavam a religião romana e, portanto, as peregrinações seguiam normalmente. Em 1071, porém, a Terra Santa foi tomada pelos turcos otomanos [também muçulmanos de outra subdivisão], no entanto estes eram intolerantes com as práticas do catolicismo, começaram a criar dificuldades e impedir os peregrinos que iam até o santo sepulcro. Os cristãos tinham a necessidade de conter a expansão dos turcos que ameaçava a Europa. O feudalismo encontrava-se em crise – como se encontra hoje o capitalismo – havendo um desentendimento generalizado entre as forças produtivas e o modo de produção. Os europeus tinham interesse em assegurar pontos estratégicos para o comércio e obter diretamente nos países de origem, as especiarias, sedas, marfim entre outros produtos consumidos na Europa. Buscando atender o desejo dos fiéis católicos em retomar as peregrinações a Jerusalém e solucionar os problemas econômicos da Europa, escoando o excesso de mão-de-obra ociosa, o papa Urbano II no ano de 1095 declarou guerra aos “infiéis” muçulmanos conclamando as multidões sob o brado de “Deus o quer! Deus o quer!” O papa prometeu a todos os que partissem para a guerra contra os mulçumanos teriam seus pecados perdoados por Deus e pela igreja, e que iriam para o céu após a morte. Os cavaleiros que, a partir de 1095, atenderam ao chamado do papa