As comunas
As comunas:
Inicialmente, o termo “comuna” era a denominação atribuída ao conjunto dos habitantes de uma cidade aquando da sua união, com o objetivo de se conseguirem libertar da dependência do senhor dono daquelas terras.
Mais tarde, na Idade Média, o termo passou a designar a própria cidade libertada total ou parcialmente do domínio do seu senhor feudal, sendo que, para tal acontecer, este último tinha que conceder à cidade uma carta de autonomia (carta comunal), a qual tinha que ser paga pelos habitantes da cidade e cujo preço era negociado com o senhor (conforme o preço que pagassem assim era o grau de liberdade que lhes era atribuído).
No século XI, quando a vida agrícola e comercial no Ocidente se intensificou, fazendo aumentar o número de cidades, ocorreu a criação de novos centros urbanos, os burgos.
Tempo depois da sua criação, os habitantes dos burgos (os burgueses) começaram a sentir necessidade de se libertarem e, para tal, era necessária a compra de uma carta ao senhor daquela terra, a qual podia conceder-lhes a libertação total ou parcial do domínio do senhor, dependendo da quantia paga.
Outras vezes, a autonomia conseguia-se pela força, havendo lutas violentas contra o senhor. Surgia assim, na Itália, o movimento comunal, ou seja, o desejo dos burgueses de obterem liberdade, segurança, isenção de impostos feudais e justiça própria, desejos estes que eram sobretudo resultado do desenvolvimento comercial, que estava a ser prejudicado pela rígida estrutura feudal. Pode dizer-se que este foi o nascimento das comunas.
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As oito Cruzadas
As Cruzadas foram expedições militares, religiosas, políticas e econômicas que rumaram ao Oriente Médio, especificamente à Palestina, com a justificativa de libertar a “Terra Santa”.
Primeira Cruzada 1096 – 1099
Foi em 1095 que o Papa Urbano II proclamou a primeira Cruzada. Primeiramente foi iniciada a Cruzada dos Mendigos, que foi