As Ciencias Sociais
A visão de um Brasileiro sobre a França
A visão de um francês sobre o Brasil
As filas não são respeitadas na França, vi diversas vezes pessoas furando a fila. No Brasil se alguém fizer isso é linchado, acho que por isso que não fazem.
Aqui no Brasil, tudo se organiza em fila: fila para pagar, fila para pedir, fila para entrar, fila para sair e fila para esperar a próxima fila. E duas pessoas já bastam para constituir uma fila.
Casais franceses não costumam se tocar na rua, nem mesmo dar as mãos, nem dar demonstrações de afeto em público.
Aqui no Brasil, os casais sentam um do lado do outro nos bares e restaurantes como se eles estivessem dentro de um carro.
Os franceses adulteraram o sentido de algumas palavras de origem latinas. Por exemplo, aprender pode significar ensinar: “Eu vou te aprender português”. Vir pode significar ir: “Eu virei à sua casa hoje”
Aqui no Brasil, a palavra “aparecer” em geral significa, “não aparecer”. Exemplo: “Vou aparecer mais tarde” significa na pratica “não vou não”.
É difícil as pessoas se abraçarem na França. Lembro-me que eu abraçava algumas amigas minhas de propósito para fazer gozação, pois era muito engraçado ver como elas não ficavam a vontade.
Aqui no Brasil, os homens se abraçam muito. Mas não é só um abraço: se abraça, se toca os ombros, a barriga ou as costas. Mas nunca se beija.
Na França as pessoas não escovam os dentes depois das refeições e fumam muito.
Aqui no Brasil, os brasileiros se escovam os dentes no escritório depois do almoço.
Nas festas francesas as pessoas são muito receptíveis para conversar. É fácil chegar a alguém que você nunca viu na vida e começar a conversar sobre qualquer coisa.
No Brasil, o povo é muito receptivo. E natural acolher alguém novo no seu grupo de amigos. Isso faz a maior diferença do