AS BASES TEÓRICAS DA HISTÓRIA AMBIENTAL

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Na primeira parte do texto, denominada “Vozes da Rua e Mudanças Epistemológicas”, o autor faz uma abordagem inicial sobre o marco da estruturação da história ambiental como campo historiográfico consciente de si mesmo e afirma a necessidade de levar em conta fatores sociológicos e epistemológicos para sua compreensão.
O livro intitulado Wilderness and the American Mind do historiador Roderick Nash chamou a atenção para a participação da “voz nas ruas” na formalização da história ambiental. No entanto, essa ideia é negada por muitos historiadores, pois ela sugeria uma politização da pesquisa, ocasionando confusão entre história ambiental e ambientalismo.
Os problemas ambientais esteve presentes, ao menos, desde o final do século XVIII, onde esse tema ocupou espaço de grande relevância no processo de instituição do pensamento moderno. A abordagem ambiental passa a ser ao mesmo tempo criadora e criatura do processo de globalização. A discussão ambiental não se dá pela forte atenção ao tema da natureza, e sim ao pensamento humano, onde a expansão das sociedades humanas emergiram incontáveis formas de práticas e concepções referidas ao mundo natural. A questão ambiental não pode ser relacionada apenas com a questão das transformações urbano-industrial, mas também com uma série de outros processos macro-históricos. Se trata de compreender e analisar um movimento histórico mais amplo e difuso: a construção da sensibilidade ecológico no universo da modernidade. O ponto fundamental é compreender as consequências ambientais do agir humano, onde essas percepções vêm sendo abordadas pela história ambiental. Ao final da primeira parte do texto, é possível perceber a evolução histórica do processo de mudança ambiental, que é produzido com a interação de fatores humanos e naturais. Como exemplo desses fatores, é possível evidenciar a causa do juízo da atuação humana que pode intervir no mundo natural. Na segunda parte do texto, “Natureza e Humanidade Como Movimento e

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