As atribuições do profissional enfermeiro no exercicio da liderança
Cunha (2002, apud BALSANELLI & CUNHA, 2006) enfoca que o contexto mundial impõe à sociedade mudanças inevitáveis. Para estar em sintonia com a evolução tecnológica precisamos buscar a informação de fontes confiáveis constantemente. Adaptar-se a esta nova realidade será o desafio para todos que desejarem alcançar uma posição compatível com a categoria profissional escolhida, pois o mundo é inconstante, fazendo assim, com que sejamos desafiados o tempo todo. Em decorrência de grandes transformações no contexto das organizações e diante da competitividade, da flexibilidade e adaptabilidade exigidas, é necessário rever as formas de trabalho e os estilos de gestão até então praticados. A hierarquia, verticalizada e decrescente, e a departamentalização por funções reestruturam-se, convergindo para a formação de equipes ou células de trabalho constituídas interdisciplinarmente, proporcionando o intercâmbio de informações e o enriquecimento das atividades desenvolvidas. Nas equipes, emerge a polivalência ao invés da especialidade. Os conhecimentos aprofundados dos especialistas são válidos na mesma proporção em que estão interligados à complexa realidade em que estão inseridos (VENDRAMINI, 2000).
Atualmente a enfermagem está vivenciando um sistema de saúde em fase de constantes reformulações, desencadeando assim um enorme desafio para os profissionais da enfermagem no exercício de sua função. A agitação inerente ao sistema de saúde de hoje atingiu enormes proporções, e existem evidências de que estas condições poderão continuar no futuro, necessitando assim habilidades em liderança para que o enfermeiro, nas instituições de saúde, possa desempenhar seu papel.
Por se tratar de uma característica de extrema relevância para o Enfermeiro, a Liderança tornou-se uma “condição básica para esse profissional tentar mudanças na sua prática diária, com vistas à melhoria da qualidade da assistência prestada ao paciente, conciliando os objetivos