As Acusa Es De S Crates
Nascido em Atenas, por volta de 470 A.C, foi um dos três grandes filósofos gregos que estabeleceram as bases do pensamento Ocidental. O segundo foi Platão, discípulo Sócrates, e o terceiro foi Aristóteles, discípulo de Platão. Não possuía o hábito de andar calçado e nem de tomar banho. Haviam ocasiões em que simplesmente parava o que estava fazendo e ficava imóvel, até mesmo por horas, meditando sobre algum problema. Certa vez, como descreve os escritos de Platão, Sócrates realizou seu hábito, descalço sobre a neve, meditando imóvel, pensante. Teve seu pensamento desenvolvido pela crítica aos Sofistas (mestres viajantes que, de cidade em cidade, realizavam aparições públicas, discursando para atrair estudantes dos quais eram cobradas taxas para oferecer-lhes educação), pela arte do perguntar e pela consciência do homem. Sócrates, em um determinado momento, em Atenas, foi acusado sem motivo aparente por duas coisas: “Perverter da juventude”, “Não acreditar nos deuses da cidade e introdução de novos deuses”. Acusações causadas por inveja, provavelmente. Ele era dedicado a ensinar a filosofia, a instigar a buscar pela verdade e não cobrava, ensinava nas ruas, o que alfinetava não só aos Sofistas, que cobravam por seus ensinamentos, mas também ao governo, pois um povo que pensa melhor e por si mesmo é um povo indesejável, difícil de se controlar, manipular.
Quando acusado de perverter a juventude, Sócrates já havia sido “alertado” sobre tais acusações e, por pouco, escapou. Recebeu, em certo momento, a ordem de não mais filosofar, entre outras ordens, e as descumpre. Quando estava prestes a ser punido o governo encarregado da punição é derrubado do poder.
Sócrates teve de se defender, quando processado, no tribunal. Tribunal esse que era uma praça diante de todos os cidadãos de Atenas. O seu discurso de defesa ficou conhecido, após Platão escrever sobre, como Apologia de Sócrates.
Condenado em 399 A.C, em