aruaques
A religião aruaque centralizava-se no culto a deuses e antepassados (chamados zemí na cultura taina), os quais eram representados sob a forma de objetos de madeira, cerâmica, conchas, algodão ou pedra, ou sob a forma de desenhos na rocha (petroglifos). Nas lendas e histórias tradicionais dos povos aruaques, um tema frequente é o sofrimento: seja o sofrimento causado pela chegada do homem branco[6], seja o sofrimento relacionado à origem mítica da mandioca, que teria se originado a partir do sepultamento de uma filha ainda viva que então teria se transformado na raiz da mandioca[7], seja o sofrimento de uma visita à casa do sogro[8] etc. Os tainos desenhavam pictogramas nas cavernas, contando histórias através dos desenhos. Isto demonstra que estavam chegando próximos à descoberta da escrita. Muitos líderes tainos que foram mortos pelos espanhóis se tornaram heróis nacionais de nações caribenhas atuais.
Por exemplo: Hatuey, em Cuba; Anacaona, no Haiti e Enriquillo, na República Dominicana. Os tainos comerciavam com os astecas e maias. Produziam argolas para o nariz e anéis de ouro e prata. Tatuavam a pele por motivos religiosos. Periodicamente, se reuniam para celebrar festas, celebradas nos batey. Muitas palavras de origem aruaque se incorporaram aos idiomas dos colonizadores europeus, como "iguana", "cayman" ("jacaré", em inglês), "canoa",