Arts and Iron

Arts & Crafts
Contexto – Surgiu na metade do século XIX, na Inglaterra devido as conseqüências da revolução industrial. Neste período a Inglaterra passava por um período de expansão territorial na Era Vitoriana, a Pax Britanica também teve influencia nesse movimento. Os adventos da revolução industrial tais como o liberalismo econômico, as grandes reservas de carvão, o grande poder da burguesia para contratar mão de obra, a mecanização, e o capitalismo foram outro fatores que fomentaram o Arts & Crafts.
Como conseqüência da revolução industrial tivemos a desumanização do trabalhador, que gerou um conflito entre patrões e empregados, com a banalização dos produtos decorativos, as imitações baratas, o uso indiscriminados de ornamentos, e a falta de qualidade dos produtos ficou clara a necessidade de uma revisão nas artes aplicadas para obtenção de uma melhor qualidade, e com essa inquietação de artistas, arquitetos e críticos surgiu o Arts & Crafts.
Era um movimento social, estético e revolucionário. Os princípios do Arts & Crafts foram – o trabalho artesanal, a originalidade dos produtos, a utilização adequada de ornamentos, matérias e técnicas que fossem correspondentes, o design de interiores, e na arquitetura tinha como propostas a simplicidade, originalidade e a natureza.
A grande exposição de 1851 foi que tornou visível a necessidade do emergir de uma arte mais qualitativa do que quantitativa.
Na arquitetura as tipologias mais comuns eram as casas, casas de campo e bangalôs. Os percussores deste estilo foram:
Pugin – arquiteto, designer, artista e critíco, suas obras tinham muita influencia do gótico revival, era totalmente contra a industrialização.
Cole – acreditava parcialmente na industrialização dizia que se houvesse uma maior fiscalização ela poderia ser usada para o bem das artes, ele quem organizará a exposição de 1851.
Ruskin – outro com influencia do gótico revival foi uma grande influencia para Morris.
Morris – maior expoente desse estilo,