Artropodização
A artropodização proporciona vantagens aos artrópodes, como: proteção mecânica, osmótica, contra predação, danos físicos; suporte para inserção de músculos; especialização dos segmentos, e também desvantagens como restrições ao crescimento e locomoção.
Como conseqüências e adaptações do surgimento do esqueleto rígido, temos o desenvolvimento de apêndices locomotores, regionalização da musculatura, articulações embebidas em resilina, musculatura com feixes intersegmentares, a cavidade do corpo tormou-se uma hemocele, os órgãos excretores tornaram-se fechados internamente, especialização dos órgãos sensoriais, perda de todos os cílios locomotores do corpo, desenvolvimento de cerdas, perda da musculatura circular, perda da capacidade peristáltica, desenvolvimento de um coração, desenvolvimento de cutícula.
Outra adaptação á artropodização foi a muda ou ecdise, que é a mudança periódica do exoesqueleto para que ocorra o crescimento corpóreo. O animal em processo de muda solta o corpo do exoesqueleto que sai por um pequeno orifício, isso só é possível porque o novo esqueleto ainda não está endurecido e com isso o animal está vulnerável. Geralmente os artrópodes comem o velho esqueleto, ou exúvia, para despistar os predadores, com exceção dos animais que possuem aparelho bucal sugador. Após se soltar do exoesqueleto o artrópode ingere ar ou água para que seu corpo inche e então ocorre a