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É claro que, no caso do Terceiro Setor, existem algumas características que o diferenciam da realidade privada e pública, porém, profissionalismo, clareza e honestidade devem estar presentes em qualquer instituição, seja qual for sua inserção na sociedade.
Estamos vivendo uma transição onde as empresas estão deixando de ser Instituições, para se tornarem Negócios. Dessa forma, poder decisório central, controle, obediência, cargo e outros conceitos, estão sendo trocados por poder decisório compartilhado, liderança, parceria, e espaço organizacional. Isso quer dizer que nas Empresas-Negócio as pessoas têm mais importância do que os cargos, as carreiras estão se tornando horizontais ao invés de verticais, o trabalho em equipe e a interfuncionalidade estão mais presentes no dia-a-dia dos funcionários e o empowerment (delegação de autoridade) é prática freqüente. Empresas desse tipo, além de apresentarem maior foco em seu negócio, enxergam as mudanças contínuas como fator necessário e propulsor para seu desenvolvimento.
Do ponto de vista do profissional, é esperado um vínculo estável, negociado e ético. Se nas Instituições o vínculo era sustentado pela relação de troca da segurança por lealdade, na Empresa Negócio essa troca já acabou. O vínculo é, neste caso, baseado na troca de desafios por competência atualizada. Além disso, a remuneração deve ser justa e baseada em performance e por último, deve haver avaliações de desempenho permanentes, abertas, honestas e principalmente focadas em melhorar a atuação do funcionário e não em críticas constantes.
Já do ponto de vista da organização, dentro do conceito de Negócio, o bom profissional é aquele que está constantemente