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CENTRO UNIVERSITÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ

Direito às origens: segredo e desigualdade no controle de informações sobre a identidade pessoal.

Iliane Medeiros Santos da SilvaIliane Medeiros Santos da Silva Iliane Medeiros Santos da Silva Iliane Medeiros Santos da Silva Iliane Medeiros Santos da Silva 1
Alexsandra Círico 2
Alice Dusman
Andiara Peron
Saionara Cristina de Souza
Willian Anderzen

FONSECA, Cláudia. Direito às origens: segredo no controle de informações sobre a identidade pessoal. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, V.53 n° 2. P. 493-526, 2010.

Cláudia Fonseca possui graduação em letras pela University of Kansas, mestrado em Estudos Orientais pela mesma instituição. Defende seu primeiro doutorado em Sociologia pela École dês Hautes Études em Sciences Sociales em 1981. Em 1993 defende seu Doutorado de Estado em Etnologia e realizou dois Pós-Doutorados. Desde 1978 é professora na UFRGS, onde atuou como professora no Departamento de Antropologia e atualmente é professora permanente no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social.

O artigo é divido em seis subtítulos, a autora traz em sua obra diversos pontos sobre a adoção, principalmente na busca do adotado pela sua origem, dando maior relevância, aos grandes empecilhos que este ato de busca pode fomentar, não só pela dificuldade em obter informações sobre seus ascendentes, como também aos fins burocráticos que os acompanham.
No presente artigo a autora, releva alguns pontos da adoção, como por exemplos problemas burocráticos encontrados nas instituições, onde muitas pessoas que procuram por suas origens, como nome de seus pais biológicos, têm seus pedidos negados judicialmente, ou até a falta de informações em lugares como hospitais, cartórios entre outros.
Levando em consideração a origem histórica, as pessoas adotadas eram mantidas em segredo pela família que adotou. As adoções eram feitas de forma informal, ou seja, elas não passavam pelas